quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vivências....

Cada criança necessita imitar e escolher seus modelos, mas também precisa expressar-se à sua maneira, ser aceita e respeitada, ser reconhecida como pessoa distinta que tem vida própria e potencial para uma progressiva autonomia.
Necessitam manipular, movimentar-se, montar e desmontar, empilhar, arrastar, empurrar, imitar, ter contato físico. Sendo assim, a exploração dos objetos e espaços, tudo é novidade em seu repertorio motor e que serão identificados e assimilados por meio da exploração.
Estas são ações que necessitam de estímulos, para que a criança possa passar de uma fase para outra de acordo com seus limites e necessidades. As estimulações devem ser lúdicas, por meio de brincadeiras, pois desta forma a absorção destes novos conhecimentos serão efetivos no desenvolvimento e construção de seu repertório.
Por isso... deixem as crianças explorarem os materiais e espaços, claro que sempre com segurança. Não os limitem desta fase de suas vidas em que a construção de seus conhecimentos e vivências virá de suas explorações!!!!
Grasiele S. de Almeida
Educadora Física e Psicomotricista

segunda-feira, 25 de abril de 2011

.FASES DO DESEVOLVIMENTO


  Pessoal me pediram muito que enviasse ações das crianças nas respectivas fases, estou postando algumas. Mas fiquem atentos cada criança é única, cada um tem seu tempo de desenvolvimento, estes itens servirão somente de bases, mas devem ser seguidos como regras. Não se esqueçam !!!!!!


0-3 MESES
  • No primeiro mês, reage perante barulhos muito altos e pode se assustar com barulho inesperado.
  • Passa boa parte do tempo dormindo.
  • Seu sistema visual é limitado, portanto só enxerga algum objeto ou alguém se estiver bem próximo a ele.
  • No 2º ao 3º mês, o bebê já começa a acompanhar objetos e pessoas com os olhos e reconhece os pais.
  • Abre e fecha as mãos, leva-as à boca e suga os dedos.
  • Segura objetos com firmeza por certo tempo e consegue pegar objetos suspensos.
  • Desenvolve um tipo diferente de choro para cada problema que se apresenta, como por exemplo, o constante e agudo.
  • Com brincadeiras e músicas o bebê fica agitado, realizando movimentos de pernas, braços, sorri e dá gritinhos.
  • Quando ouve a voz dos pais, o bebê vira a cabeça.
  • Comunica-se através do choro e ruídos.
  • Nesta fase, é importante organizar a rotina do bebê, tornando os horários das atividades fixos, como por exemplo, trocar a fralda depois da mamada ou dar banho todos os dias na mesma hora.


4 – 7 MESES
  • Fica na postura de bruços e se apóia nos antebraços quando quer ver o que está acontecendo ao seu redor.
  • Rola de um lado para o outro.
  • Estende a mão para alcançar o objeto que deseja, transfere-o de uma mão para outra e coloca-o na boca.
  • Apresenta equilíbrio quando colocado sentado.
  • Ri quando algo o agrada e quando o desagrada mostra raiva através da expressão facial.
  • Nesta fase, alguns bebês podem demonstrar medo perante pessoas estranhas.
  • Fica repetindo os seus próprios sons e imita as vozes das pessoas ao seu redor.
  • Movimenta a cabeça na direção do som escutado.
  • Para de chorar ao ouvir música.
  • Sorri quando quer atenção do adulto.
  • Formação do conceito de causa e efeito no momento em que está explorando um brinquedo.
  • Olha, chacoalha, e atira objetos ao chão.

8 – 11 MESES
  • Engatinha e senta sem apoio.
  • Consegue ficar em pé com apoio.
  • Aponta para objetos ou pessoas.
  • Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar
  • Demonstra raiva quando não é o centro das atenções.
  • Reclama quando é contrariado.
  • Localiza a fonte sonora.
  • Bate palmas, joga beijo e entende quando lhe dizem tchau.
  • Começa a compreende o significado de alguns gestos.
  • Balança a cabeça quando não quer alguma coisa.
  • Fase do treino com monossílabos do tipo: “ma-ma”, “da-da”, “ne-ne”.

01 02 ANOS
  • Anda sem apoio.
  • Com 1 ano e 6 meses pode começar a correr, subir em móveis e ficar nas pontas dos pés sem apoio.
  • Vira páginas de um livro ou revistas (várias ao mesmo tempo).
  • Gosta de rabiscar no papel.
  • Sabe quando uma ilustração está de cabeça para baixo.
  • Mostra senso de humor.
  • Nesta fase, o bebê ainda não compreende as regras, contudo chora quando leva uma bronca e sorri quando é o centro das atenções ou quando é elogiado.
  • Quando está bravo, pode atirar objetos ou brinquedos.
  • Prefere não compartilhar brinquedos com as outras crianças.
  • A partir dos 18 meses começa a criar frases curtas.
  • A criança começa a formar frases com uma palavra só, tipo “nenê-papá, nenê-naná”, mas até o término do ano constrói frases de até três palavras como: “quer ver tevê”.
  • Esta é a fase das perguntas: “que é isso?”
  • Usa o próprio nome.
  • Reconhece as partes do seu corpo e de outras pessoas.
  • Apresenta atenção para histórias pequenas.

02 A 03 ANOS
  • Tira os sapatos.
  • Chuta bola sem perder o equilíbrio.
  • Gosta de dançar, consegue acompanhar o ritmo da música batendo palmas.
  • Apresenta percepção de quem é.
  • Mexe em tudo e testa a autoridade.
  • Tenta impor suas vontades.
  • Prefere companhia para brincar.
  • As frases vão aumentando e surge o plural.
  • As crianças nesta fase têm uma ótima compreensão, entendem tudo que é dito em sua volta.
  • Pergunta: "cadê", "O que", "onde".
  • Fala de si mesma na 3a. pessoa.
  • Chama familiares próximos pelo nome.

03 A 04 ANOS
  • Consegue colocar suas roupas e tirá-las sem ajuda de um adulto.
  • Gosta de desenhar.
  • Nesta fase já consegue segurar um lápis na posição correta.
  • Consegue pedalar.
  • Brinca com as outras crianças.
  • Apresenta interesse pelos sentimentos das pessoas que estão ao seu redor, por exemplo, se perceber que seu pai está triste, procura confortá-lo.
  • Constrói frases com até seis palavras, sobre o dia a dia, situações reais e pessoas próximas.
  • Compreende os conceitos de igual e diferente.
  • É capaz de separar os brinquedos por tamanho e cor.
  • Lembra e conta histórias.
04 A 05 ANOS
  • Consegue usar a tesoura, corta papel.
  • Maior domínio no uso de talheres.
  • Consegue pegar a bola com as duas mãos quando está em movimento.
  • Está mais sociável com as outras crianças.
  • Se sente grande perto das crianças menores.
  • Sente vontade de tomar as suas próprias decisões.
  • Nesta fase o vocabulário da criança aumentou bastante, já fala muitas palavras.
  • Expressa seus sentimentos e emprega verbos como “pensar” e “lembrar”.
  • Gosta de inventar e contar as próprias histórias.
  • Consegue identificar algumas letras do alfabeto e número.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SER PROFESSOR...

A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE

Antes de iniciarmos as sessões de psicomotricidade é importante termos um conhecimento do histórico do sujeito, sendo uma das ferramentas utilizadas a anamnese.
A anamnese é um documento que permite ao profissional investigar e fazer da melhor forma as intervenções necessárias com o sujeito.
O diagnostico para o psicomotricista, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto a base que dará suporte para os encaminhamentos necessários das sessões.
            Por meio dela nos serão reveladas informações do passado e do presente do sujeito, juntamente com as variáveis existentes em seu meio. Observa-se a visão da família sobre a história do sujeito, seus preconceitos, frustrações, afetos, conhecimentos e tudo aquilo que é depositado sobre o sujeito.
É importante que conste nesta anamnese como foi a gravidez, pré-natal, concepção. Weiss nos informa que,
“A história do paciente tem início no momento da concepção. Os estudos de Verny (1989) sobre a Psicologia pré-natal e perinatal vêm reforçar a importância desses momentos na vida do indivíduo e, de algum modo, nos aspectos inconscientes de aprendizagem” (2003, p. 64).
Weiss nos orienta também saber sobre a história clínica, quais doenças, como foram tratadas, suas conseqüências, diferentes laudos, seqüelas.
Estas informações são importantes, pois servem de subsídios para um melhor desenvolvimento do trabalho junto ao sujeito, e principalmente a melhor forma de intervenção a ser aplicada.
Por isso na anamnese é necessária a ciência de que dos dados relatados serão verídicos, e principalmente que não seja negligenciada nenhuma informação por mais insignificante que pareça.

Segue abaixo um modelo utilizado.

Nome do aluno (a):
Data de Nascimento:
Nome do pai:
Data de Nascimento:
Escolaridade:
Profissão:

Nome da mãe:
Data de Nascimento:
Escolaridade:
Profissão:
Com quem vive a criança?
Filho (a) biológico ou adotivo?
Nome e idade de irmãos:
(  ) Casamentos (  ) divórcios (  ) separações
Tratamentos psicológicos de familiares: (  ) sim  (  ) não
Na família há casos de: (  ) alcoolismo (  ) drogas
A mãe teve qualquer aborto espontâneo ou filhos mortos à nascença? Quando?
Problemas até a data provável da concepção? Quais?
A gravidez foi desejada? (  ) sim  (  ) não
Teve alguma doença durante a gravidez? Medicamentos?
Houve ameaça de aborto? (  ) sim  (  ) não
O parto foi a termo? Se não, quanto tempo antes?
Foi prolongado o trabalho de parto? (  ) sim  (  ) não
Foram utilizados: (  )  fórceps (  ) Cesariana
A criança nasceu com alguma característica fora do comum?
Peso e altura ao nascer?
Apgar1’:                     Apgar5’:
Que doenças infantis a criança já teve?
O que é mais preocupante na sua saúde?
Sofreu algum acidente?
Já teve ou tem convulsões ou desmaios? (  ) sim  (  ) não
Vê bem? (  ) sim  (  ) não     Ouve bem? (  ) sim  (  ) não    
Respira bem? (  ) sim  (  ) não    
Reage mal a algum medicamento? __
A que horas se deita ____:____ e costuma acordar ___:____.
O sono noturno é constante?  Se não, quantas vezes costuma acordar?
Dorme sozinho? Se não, com quem?
Que idade tinha quando saiu do quarto dos pais?
Com que idade firmou a cabeça?
Quando começou a interessar-se pelos objetos? E a manipulá-lo?
Com que idade sentou-se sem apoio?
Engatinhou com que idade:
Com que idade ficou de pé com apoio: e sem apoio:
Anda sozinho? Desde quando?
Com que idade fez o controle urinário e fecal?
Usa de preferência a mão direita ou esquerda?
Perturba-se com ruídos fortes? (  ) sim  (  ) não
Mantém interesse por objetos ou atividades? (  ) sim  (  ) não
Obedece as ordens simples? (  ) sim  (  ) não
Como é a relação com outras crianças?
Como é a relação com adultos?
Manifesta comportamento de desobediência, agressividade e outros?
Mostra ansiedade ou fobias?
Tem amigo imaginário? (  ) sim  (  ) não
Descreva sucintamente a maneira de seu filho (a): Qual a relação pais/criança: Faz revisão médica com que freqüência? Datar a última.
Quais as suas expectativas em relação ao seu filho (a)?
Gosta de música? Que estilo?
Gosta de TV? O que assisti?
Com que idade começou a falar?
Exprime-se com ajuda de gestos?
Relação com irmãos?
O seu comportamento mantém-se constante ou modifica-se de uma hora para outra?
Fica aflito (a) quando se separa dos pais?
Faz algum tratamento de saúde especifico? Qual?
Caso haja algum diagnóstico médico referente ao seu filho favor anexar um atestado médico.

Eu, ________________________________________declaro que as informações são verdadeiras.

Data do preenchimento: ____/______/____.


Assinatura do Responsável

segunda-feira, 4 de abril de 2011

OFICINA FORMAÇÃO PESSOAL EDUCADORES INFANTIS 02/04/2011

Olá Pessoal!

     Neste último sábado, dia 02/04/2011, fizemos uma oficina de formação pesssoal e psicomotricidade em uma escola de educação infantil na região metropolitana.
     O pessoal estava muito empolgado com o trabalho e dedicaram-se as atividades.
     Trocamos idéias, brincamos...e nestas atividades foi notório o quanto brincar é coisa séria!!!!!!!
     Obrigado educadoras pelo nosso momento de troca de conhecimentos e vivências!  
     Segue abaixo fotos deste evento...





       Agora apreciem as obras de arte!!!!
 Obs. Esta em dois ângulos....







Obrigado pessoal por este momento que vocês me proporcionaram!
Contem comigo sempre!
Até a próxima!

Psicomotricidade Relacional - uma história do tempo presente

PCN de Educação Infantil (1998),

As instituições devem assegurar e valorizar, em seu cotidiano, jogos motores e brincadeiras que contemplem a progressiva coordenação dos movimentos e o equilíbrio das crianças. Os jogos motores de regras trazem também a oportunidade de aprendizagens sociais, pois ao jogar as crianças aprendem a competir, a colaborar umas com as outras, a combinar e a respeitar regras. (p.131)